O meu ser percorre atalhos
de desalinho,
em pensamentos de inquietude,
na busca da serenidade do
luar
e da acalmia do leito
murmurante do rio,
que desliza confidente do
meu sentir!
Emudeço pelas sombras das
árvores
que me calam a voz,
anseios que me sufocam
o grito que se estrangula no
meu peito,
pelos suores frios trazidos
pelos ventos
do desassossego, em nuvens diáfanas,
onde se escondem estrelas
titubeantes
pela incerteza do que eu
desejo!
Nem eu sei o que quero,
neste desatino que me visita,
em constante hostilização!
Estou cansado de tudo...
Quero o silêncio que me
afague a alma
que o meu coração faça o que
quiser,
sou refém da sua vontade,
mas que a minha alma
seja a minha eterna pomba
branca!
José Carlos Moutinho
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