Amor, quando me penso em ti,
Imagino um mundo de doces
emoções,
em vontades sem limites
faço-te subir pelas nuvens,
onde tocas as estrelas em espasmos
de prazer!
Fazes da noite, dia
Em cada abraço meu;
No calor do nosso copular,
o sol explodiria de inveja
e nós simples mortais,
seriamos vulcão,
que derramaria lava pelo
leito da nossa paixão!
Os pensamentos libertinos
voariam
em devassas sensações,
em sinfonias de desejos tresloucados,
atingiríamos a lua que
tocaríamos em êxtase!
E, quando na quietude dos
movimentos,
antes sôfregos,
voltaríamos abraçados ao
luar,
parceiro da nossa acalorada
refrega
e, no sossego do suor que
nos escorre,
faríamos do beijo que nos
sufoca,
a acalmia para a próxima emoção.