domingo, 30 de novembro de 2014

Versos sem sentido (Fado)





As noites eram vazias
das horas que se ausentaram
com o cansaço dos dias,
silêncios que calaram
tudo o que tu me dizias.

Quando a aurora chegar
com alegria ao meu sentir,
traz a luz que vem do mar
p’ra meu coração sorrir
neste novo caminhar.

Na maresia eu respiro,
com a brisa a afagar-me
no luar eu suspiro
sem querer agitar-me,
é assim o que eu prefiro.

De palavras vãs e frias,
nunca mais quero saber,
parecem marés bravias
sem nada p’ra oferecer,
porque são doentias.

José Carlos Moutinho
10/11/14

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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