Ai…esta nostalgia sempre
presente em mim
do feitiço que se entranhou
na minha essência,
da minha Luanda de perpétua
saudade,
das memórias belas que
jamais têm fim,
das cores que dos meus
olhos, são ausência.
Dizia-se que quem bebesse
água do Bengo
ficaria eternamente preso
aquela cidade,
por isso em mim tenho este
doce dengo
que será meu companheiro
pela eternidade.
Ai… Luanda, minha querida
Luanda
foste a luz, a cor, o cheiro a minha vida,
hoje estás diferente, até te
chamam banda,
de qualquer modo,serás
sempre muito querida,
E não sejas vaidosa e
egoista, minha cidade,
porque a minha saudade e
grande nostalgia
moram no meu peito em
melancólica acuidade
por Angola, das vastidões verdes,
minha alegria.
Ai….Angola que me prendeste
profundamente,
jamais sairás do meu ser,
ainda que eu quisesse,
sinto-me por ti enfeitiçado
em doce sofrimento
hoje és livre, independente, talvez eu regresse.
José Carlos Moutinho
Um poema repleto de saudade e do qual gostei imenso!
ResponderEliminarJá o tinha lido no meu blog ( tenho os poemas de todos os poetas dentro do meu blog e somente eu consigo ler). Abraço amigo, José Carlos Moutinho.