segunda-feira, 23 de junho de 2014

Janelas do meu pensamento





Assomam às janelas do meu pensamento,
as recordações de um tempo,
em que os luares tinham especial fascínio
iluminados pelas estrelas da felicidade,
O sol aquecia-me a esperança no futuro
e os sorrisos das garotas
eram o deslumbramento das minhas ilusões!

Acomodado no parapeito da janela,
o meu pensamento deixa-se levar pelas praias
da minha adolescência,
na inocência e pureza do meu sentir,
e pelas imagens dos rostos
das minhas paixões,
que nunca se fizeram amores,
mas que encantavam a minha alma!

A saudade entra suavemente
no meu pensamento, que se inquieta
pela lonjura do passado
no desejo profundo de ser presente!

Ah…Este desvario
que me desassossega o coração
na saudade daquele outro meu tempo,
de ilusões e paixões
de inventados amores
ou talvez…
Amores verdadeiros
que eu negava pensá-los
porque se vestiam de desilusões!

Ah…saudade que me atormentas
nesta minha vida inquieta
pelas memorias
que eu recuso esquecer…
E em simbiose de alegria e tristeza
desejo viver eternamente.

José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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