quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Alvura da eternidade



Suspiros incontidos, ais reprimidos,
Torrente de águas choradas
Afogam o silêncio da noite,
E emergem em lágrimas
De dores sofridas!

Deste mundo de desatinos
Que não lhe sorri,
Faz-se premente a sua partida
Do desassossego que o inquieta!

Se o procurarem,
Não se espantem
Se não o encontrarem,
Deve andar por aí,
Vagueando por entre nuvens!

Acreditem que o encontrarão um dia,
Ou ele vos encontrará
Pelas noites que certamente
Se farão cálidas
Na pureza dos sentimentos,
Onde se oferecem sorrisos e harmonia
Com a serenidade do paraíso,
Na alvura da eternidade.

 José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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