quarta-feira, 1 de maio de 2013

O Amor



É sentir na pele o ardor da paixão,
Arrepios que estremecem o corpo,
Fogo que arde silencioso
Calores galopantes, invadem o sentir
Suores de volúpia
No toque da pele, por dedos sedosos
Respirar ofegante
Que descontrola e desatina,
É voar em voos rasantes
Sem forças para se erguer
É dor de tanto querer
que muito faz sofrer!
É um choro calado na alma
Por mágoa silenciosa,
Um acutilar do coração pela indiferença
Humilhar pelo desprezo!
Ai, ai amor, doce luar do sentimento,
Mar encrespado de tanto sofrimento,
Palavra bela de quatro singelas letras
Que sorri de alegria e chora de amargura,
Acaricia docemente e flagela indiferente,
Beija com êxtase e perversamente ultraja,
Murmura palavras feiticeiras e grita ofensas!
Apego estranho este
De imensos contrastes,
Que todos desejam sentir,
Tanta enleva ao infinito da exaltação
Como destrói implacavelmente
Amor, amor... És fascínio e paixão
Dor na alma, ferida no coração

 José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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