segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A canoa e o farol




Minha doce garota, minha canoa...
Vem, navega até mim...ao teu farol,
encosta a tua popa ao meu peito
e descansa das amarguras que a vida te tem criado!
Verás, que no remanso das ondas,
que se desfazem em alva espuma aos nossos pés,
te sentirás aconchegada!
Irradiarei a luz que te guiará
e protegerá, por esses mares de tormentas...
E tu em troca, dás-me a maresia dos teus beijos!

No baloiçar da nossa paixão,
estará o embalo do nosso prazer,
juntos navegaremos,
sob o manto do luar
que se reflete no dorso deste mar!
Quando o tempo se fizer bonança,
seremos o fogo do nosso sentir,
na paixão que se acenderá em nossos corpos!

Deixaremos a quimera da parábola
de um farol e uma canoa,
ao entrarmos na realidade,
vivendo este amor em harmonia,
na frescura da areia molhada da praia,
que se faz nosso leito.

José Carlos Moutinho

2 comentários:

  1. a areia molhada da praia que se faz nosso leito....lindo

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  2. No velejar da canoa, no apito do farol, no coração da menina, nasce a arte... A poesia! Parabéns, sucesso!


    Te desejo um ótimo restinho de tarde, uma excelente e abençoada semana.
    Um grande abraço.
    Tati.

    http://tatian-esalles.blogspot.com.br/

    Att.

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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