segunda-feira, 30 de julho de 2012

A ti, quimera



No remanso da minha solidão,
quando a minha mente voa em quimeras,
a tua imagem surge-me no esplendor
do teu encanto que me fascina,
pelo teu sorriso que me beija
e pela carícia das tuas macias mãos, que me afagam!

Encontrar-te, foi como descobrir uma nova estrela,
cintilando no firmamento da felicidade!
Ver-te caminhar, no teu gingar,
de delicada feminilidade,
deixa-me em total abstração do que me cerca!

Suavemente, deslizo a minha mão,
pelo teu loiro e curto cabelo,
que torna o teu rosto jovial
e faz sentir-me adolescente!
Entro carinhosamente
na luz dos teus olhos castanhos
e apertando-te nos meus braços,
pelo calor exalado dos nossos corpos em fricção
entregamo-nos ao vibrar,
do nosso sentir,
alheados da razão.

José Carlos Moutinho

1 comentário:

  1. Estou feliz em poder estar aqui no seu blog lendo mais uma vez seus lindos poemas.
    Feliz também de ver que seus livros teve um enorme publico leitor.
    Desejo uma feliz semana beijos,Evanir.

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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