segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Eu era a tua âncora




Sempre que o sol esmorece no despertar da lua,
Surges-me em todo o esplendor,
Sinto o sussurrar das tuas palavras de amor,
Na brisa que me desliza pelo rosto
E pelo perfume que me inebria
Do teu corpo quente,
Esguio, de contornos delicados
E geometricamente desenhados,
Por onde tantas vezes eu naveguei,
Na segurança dos teus braços,
Velas do meu sentir
E ancorei, no descanso,
Que a nossa sofreguidão causava
Nas arrebatadas tempestades,
Dos nossos momentos de fantasia;
Os teus pés, como amarras,
 Prendiam-me ao teu porto,
Do meu abrigo,
Fazendo-me âncora
Que te afundava no mar do prazer
E relaxamento.

José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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