domingo, 6 de fevereiro de 2011

Estado de alma



Chovem os meus olhos,
Inquietam-se os caminhos do coração,
Doem-me as células da minha alma,
Porque as cores tornaram-se opacas
E os cheiros desapareceram,
Penso, sem pensar,
Voo, sem voar,
E levo-me na busca do desconhecido,
Na ânsia do sossego,
Neste labirinto de inquietude,
A irracionalidade faz-se presente
E a vida em tormentos,
Metamorfose das vontades,
Desequilíbrio dos momentos,
Inconsciência das emoções,
Ventos sopram descontrolados,
O luar desencontra-se do sol,
Total anarquia dos elementos naturais,
Mentes em delírio numa parafernália,
Da perda da razão,
Caos da subconsciência.

J.C.Moutinho

1 comentário:

  1. Amigo... tempestade na natureza, na alma e no poema... logo mais vem a calmaria, a paz e a alegria de ver tudo renovado.
    ♥ Muitos beijos ♥ ° º
    ° ♥ °º ♥ °º
    ° ·.·.

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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