sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Indiferença

Rio que corres inexorável,
Leva nas tuas águas turvas,
A miséria e a desgraça,
Nesse barco da partilha,
Encontra o mar da Igualdade.
Ruas, avenidas repletas de gente
De rostos fechados, crispados,
Estomagos saciados,
Abundância, Opulência,

É a indiferença.

Em outros lugares,
Por caminhos e ruelas,
Apinhadas de seres,
De rostos cadavéricos,
Corpos esqueléticos,
Estomagos colados nas costas,
De fome
É a pobreza, na sua indignidade humana

É a diferença.

Solidariedade inexistente
Por comodidade,egoísmo
Ou simplesmente
Porque somos humanos,
Imperfeitos!

J.C.Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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