O vento uiva, sibilante, assustador,
Árvores que se agitam violentamente...
No meu canto, quente, aconchegador,
Penso no sofrimento de tanta gente.
É o inverno que se faz chegar,
Natureza em fúria, revoltada...
Infelizes, sem tecto para morar,
E tanta riqueza esbanjada.
Escreve Deus direito por linhas tortas,
Após a tempestade, vem a bonança...
Espero que não sejam palavras mortas,
Um dia tudo será melhor, minha esperança.
Uns riem felizes, vida tranquila,
Outros lutam, choram, sofrem...
É uma injustiça que aniquila,
Os que só nascem, sofrem e morrem.
Sem comentários:
Enviar um comentário