segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Desigualdades...

O vento uiva, sibilante, assustador,
Árvores que se agitam violentamente...
No meu canto, quente, aconchegador,
Penso no sofrimento de tanta gente.

É o inverno que se faz chegar,
Natureza em fúria, revoltada...
Infelizes, sem tecto para morar,
E tanta riqueza esbanjada.

Escreve Deus direito por linhas tortas,
Após a tempestade, vem a bonança...
Espero que não sejam palavras mortas,
Um dia tudo será melhor, minha esperança.

Uns riem felizes, vida tranquila,
Outros lutam, choram, sofrem...
É uma injustiça que aniquila,
Os que só nascem, sofrem e morrem.

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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